domingo, 29 de abril de 2012






Todos nós sabemos que a água é um bem natural que deve ser preservado. Mas, você já parou pra pensar se está colaborando para essa preservação?
Pense um pouquinho:
  • Quanto tempo você demora no banho?
  • Você escova os dentes com a torneira aberta?
  • A mangueira fica ligada enquanto você esfrega a calçada?

São atitudes como estas que parecem inofensivas, mas que, na verdade fazem um mal danado.

Olhem só:
  • Um banho de 15 minutos gasta, em média, 130 litros de água. No final do mês, isso chega a 3.900 litros!
  • Escovando os dentes: 84 litros.
  • 15 minutos usando mangueira para lavar a calçada, se gasta 279 litros de água.
Vamos aproveitar que hoje é o Dia Mundial da Água para refletir e pensar onde podemos economizar. Afinal, precisamos garantir às futuras gerações (nossos filhos e netos) acesso a esse bem tão preciso, não é?
Quem topa?






População sofre com a seca no interior do Piauí

A seca que castiga dezenas de municípios do sul do Piauí tem provocado perdas e muito sofrimento para os moradores da região. Com a falta de chuvas a grande maioria dos açudes secou e tudo o que foi plantado se perdeu. Muitos moradores encontram dificuldade para conseguir água para os animais e também para o consumo doméstico. A seca de 2012 já é considerada uma das mais devastadoras das últimas décadas.



No município de Dom Inocêncio, a 615 km de Teresina, a situação é ainda mais crítica. Até mesmo na zona urbana falta água e a população é obrigada a pagar pequenas pipas improvisadas em carros particulares para abastecerem as casas. Se na cidade a seca tem feito estragos, na zona rural os efeitos são ainda maiores. A escassez de água castiga tanto homens como animais.


Na localidade Poço Danta o drama para adquirir água é facilmente percebido. Seu Ivanildo Dias, 66 anos, utiliza uma carroça com dois vasilhames para transportar água de um pequeno açude localizado a cerca de 2 quilômetros de sua casa. A tarefa é árdua e para auxiliar no serviço ele paga um rapaz para encher as vasilhas e empurrar a carroça durante uma subida no percurso até a casa.



“Durante o tempo que moro aqui eu nunca tinha visto uma seca como essa.” relata seu Ivanildo. Ele conta que não choveu para enverdecer a caatinga e assim os animais precisarão ser alimentados com ração industrial. Desanimados, muitos criadores já estão vendendo o criatório. Um saco de ração já está custando R$ 48,00 em São Raimundo Nonato, principal pólo comercial da região. O valor deverá aumentar ainda mais nos próximos meses. Em épocas normais o preço varia entre 30 e 35 reais.

Nas localidades do interior inocentino não se houve outra coisa que não seja lamentações dos sertanejos. Em 2012 não teve milho verde, nem feijão, nem melancia, a perda foi de 100% nas plantações. Na semana passada, prefeitos da região de São Raimundo Nonato, entre eles o de Dom Inocêncio, se reuniram com o governador Wilson Martins para pedir ajuda. Um plano emergencial, elaborado por técnicos das Secretarias Estaduais de Defesa Civil, de Desenvolvimento Rural e do Ministério da Integração Nacional prevê o envio de carros-pipa, aquisição de cestas básicas, gás de cozinha e sementes para os municípios afetados.







25 - ABR - 2012 Seca: Uso de água para irrigação é suspenso em Conquista


Para evitar que a população de Vitória da Conquista e região sofra com o racionamento de água, em virtude do terceiro ano consecutivo de estiagem no semiárido baiano, o Governo do Estado tomou decisões importantes.

Entre elas, a imediata suspensão de captação de água das barragens e dos rios que as abastecem (Água Fria e dos Monos) para fins de irrigação.
Relatórios da Embasa ao titular da Sema, Eugênio Spengler, constataram que as duas barragens, responsáveis pelo abastecimento de água na cidade, têm apresentado grande redução no nível de água.
Spengler esteve nesta segunda (23) em Conquista, onde conversou com o prefeito Guilherme Menezes e participou de uma reunião na unidade regional do Inema para tratar das ações do governo estadual.
“A previsão é de que não deve chover nesta região nos próximos 90 dias. Neste momento, o consumo em Vitória da Conquista é superior ao volume de água que chega na barragem”.
“Se continuar desta maneira, teremos água apenas por mais 80 dias. Temos que controlar a captação de água e equilibrar isso. Estamos intensificando a operação que começamos há 15 dias”.
“A captação de água dos rios e na barragem deverá ser feita, exclusivamente, para consumo humano”, afirmou o secretário, amparado na Lei Federal nº 9433/97, que prevê esta ação em caso de escassez hídrica.
A partir desta terça (24), uma operação desencadeada com apoio da Polícia Militar irá fiscalizar as propriedades rurais que já foram notificadas nas últimas semanas.
“Mais de 95% dos donos de propriedades rurais aqui da região não possuem outorga (autorização) para captar água utilizada na irrigação. Estes terão as bombas e equipamentos hidráulicos apreendidos”, disse Spengler.

23/04/2012 - 12:04 O problema da seca no Nordeste não é falta de água


Mais de 250 municípios decretaram estado de emergência por conta da seca prolongada no Nordeste. O nível dos açudes está baixo, sendo que alguns já secaram. Plantações se perderam. Quem tem cisterna ou reservatório na propriedade está conseguindo garantir qualidade de vida para a família e as criações.
Dilma Rousseff tem reunião, nesta segunda (23), com governadores do Nordeste e deve tratar da seca e de medidas que serão tomadas pelo governo federal para ajudar a mitigar seus efeitos.
Tempos atrás, durante outra estiagem, fiz um ping-pong curto com João Suassuna, engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco. Ele é um dos maiores especialistas na questão hídrica nordestina. Entrei em contato com ele de novo e refiz as perguntas. Pouco mudou.
Por mais que haja evaporação e açudes sequem, a região possui uma grande quantidade de água, suficiente para abastecer sua gente. Segundo Suassuna, o problema continua não sendo de falta de recursos naturais, mas de sua distribuição.
Falta água no Nordeste?
O Nordeste brasileiro é detentor do maior volume de água represado em regiões semi-áridas do mundo. São 37 bilhões de metro cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. A água existe, todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para ao atendimento de suas necessidades básicas.
O que é o projeto de transposição do São Francisco?
O projeto do governo, remanescente de uma idéia que surgiu na época do Império, visa ao abastecimento de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional, com as águas do rio São Francisco. Ele foi idealizado para retirar as águas do rio através de dois eixos (Norte e Leste), abastecer as principais represas nordestinas e, a partir delas, as populações. Hoje, as obras estão praticamente paralisadas, com alguns trechos dos canais se estragando com o tempo, apresentando rachaduras.
Então ele é a saída para essa distribuição?
O projeto é desnecessário tendo em vista os volumes d´água existentes nas principais represas nordestinas. Da forma como o projeto foi concebido e apresentado à sociedade, com o dimensionamento dos faraônicos canais, fica clara a intenção das autoridades: será para o benefício do grande capital, principalmente os irrigantes, carcinicultores [criadores de camarão], industriais e empreiteiras.
Então, há outras alternativas para matar a sede e desenvolver a região?
A solução do abastecimento urbano foi anunciada pelo próprio governo federal, através da Agência Nacional de Águas (ANA), ao editar, em dezembro de 2006, o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água. Nesse trabalho é possível, com menos da metade dos recursos previstos na transposição, o beneficio de um número bem maior de pessoas. Ou seja, os projetos apontados pelo Atlas, com custo de cerca de R$ 3,6 bilhões, têm a real possibilidade de beneficiar 34 milhões de pessoas, em municípios com mais de 5.000 habitantes.
O meio rural, principalmente para o abastecimento das populações difusas – aquelas mais carentes em termos de acesso à água, poderá se valer das tecnologias que estão sendo difundidas pela ASA (Articulação do Semiárido), através do uso de cisternas rurais, barragens subterrâneas, barreiros, trincheiras, programa duas águas e uma terra, mandalas etc.
Enquanto isso, o orçamento do projeto de Transposição não pára de crescer. No governo Sarney, ele foi dimensionado com um único eixo e tinha um orçamento estimado em cerca de R$ 2,5 bilhões. Na gestão Fernando Henrique, ganhou mais um eixo e o orçamento pulou para R$ 4,5 bilhões. No governo Lula, saltou para R$ 6,6 bilhões. E, agora, no governo Dilma, chegou na casa dos R$ 8,3 bilhões. Como se trata de um projeto de médio a longo prazo, essa conta chegará facilmente à cifra dos R$ 20 bilhões nos próximos 25 a 30 anos.
Notas do blog:
- O governo Dilma mudou a política de apoio à construção de cisternas que vinha sendo tocada pela ASA através do projeto “Um Milhão de Cisternas para o Semiárido”. Para acelerar a produção de cisternas (gigantes caixas d’água que guardam a água da chuva), as placas de cimento foram trocadas por pré-moldados de polietileno – que podem deformar com o calor, custam mais que o dobro que os feitos com a matéria-prima anterior, não utilizam mão-de-obra local na sua confecção (não gerando renda) e tem manutenção mais complexa do que se fossem feitos de alvenaria. As organizações sociais criticaram a tomada de decisão centralizada, sem questionar quem vem executando e se beneficiando da política pública na base.
- No ano passado, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União constataram um desvio de R$ 312 milhões em verbas do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), que poderiam estar sendo utilizadas para diminuir o impacto da estiagem deste ano.
Como disse, o problema (que não é novo) não é de falta e sim de distribuição. De água, de decisões, de recursos. Enfim, de cidadania. E não causada apenas pelo velho coronelismo, que foi travestido de modernidade, e ainda assola a região. Mas pelas novas políticas de desenvolvimento, produzidas sob a justificativa do progresso e da renovação, mas que mantém tudo como sempre foi.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Turma da Mônica - Economizar Água

PLANETA ÁGUA - GUILHERME ARANTES(RECORDAÇÕES ANOS 80)



Água e Vida


Comemoramos no último dia 22 de março o Dia Mundial da Água. 
A água é sem dúvida o líquido mais precioso de nosso planeta. 
Sem a água, a vida não existiria. Seres humanos, animais, e plantas, 
todos precisam da água para viver e crescer.

A água para o nosso planeta é como o sangue para nosso corpo. 
A exemplo do sangue que leva os nutrientes, oxigênio etc. para as 
células do organismo em todos os tecidos do corpo, a água transporta 
os nutrientes para os milhares de organismos vivos na Terra.
Da mesma forma que aproximadamente 70% da superfície terrestre 
é composta por água, 70% do nosso corpo é também constituído por água, 
tendo o sangue seu principal distribuidor. Mais de 80% de nosso sangue 
é constituído de água facilitando assim a irrigação e alimentação de nosso corpo.


É preciso intender que a água é um recurso muito limitado. 
Além disso, ela é mal distribuída no planeta i.e., enquanto algumas regiões 
têm bastante, outras não têm acesso à água.A convivência do homem e da água é muito antiga. Ao longo da história, o homem aprendeu a usar a água em seu favor para plantar, criar, gerar energia etc. O homem sempre procurou morar perto dos rios para obter água potável, facilitar a irrigação, gerar energia etc. A água foi também fundamental na revolução industrial permitindo o surgimento da roda d’água (roda de burden), a máquina a vapor, as usinas, refinarias, hidrelétrica etc.Com o aumento da população mundial, o crescimento da produção industrial, e a falta de políticas públicas de sustentabilidade, o problema do acesso à água está se tronando cada vez mais preocupante. Para ter uma ideia do tamanho do estrago, estima-se que, nas capitais brasileiras, apenas 17% das indústrias tratam seus esgotos e que 83% jogam nos rios todo lixo produzido.


Mudar nossos hábitos, nossos costumes no nosso dia a dia, como por exemplo: 
fechar a torneira ao escovar os dentes, reaproveitar a água de uso doméstico, 
economizar água tratada, utilizar menos detergentes, jogar o lixo no lugar apropriado, entender e respeitar o ciclo da água, plantar árvores, denunciar as empresas que poluem, denunciar ocupações clandestinas que estejam despejando esgoto e lixo nos mananciais. 



Precisamos também cobrar a implantação de leis de proteção ao meio 

ambiente e contra as poluições, como, por exemplo, a Lei “Cidade Limpa” em São Paulo. 

Projetos de perenização dos rios e de construção de barragens são ações concretas 

que devem ser levadas a sério.É preciso fazer estudos aprofundados das bacias hidrográficas e fluxo das águas. Esses estudos devem ser levados em consideração no planejamento das cidades, pois não podemos continuar a desafiar a natureza construindo nos lugares errados e asfaltando nos lugares errados.Mas, necessitamos principalmente de educação. Uma educação que nos leva ao estabelecimento da consciência ecológica, para uma convivência em harmonia com a natureza, e para uma verdadeira solidariedade entre os seres humanos. Precisamos cuidar deste bem valioso que a natureza nos deu. Precisamos ter paz com a natureza e nos preocupar de vez com nosso planeta.











O Planeta Terra clama por socorro!


...Quando seca um Rio,
É a Natureza gritando.
Dando sinal para o homem,
Que não está agüentando.
Com a degradação da Natureza
A Terra está definhando...

Nilton Gonçalves Menezes

quarta-feira, 21 de março de 2012


Secretaria do Meio Ambiente promove atividade em comemoração do Dia da Água

Notícia Postada em 20/03/2012 as 17:26:49 hs 
por: Secom - PMVC




Cerca de 200 alunos da Escola Municipal Maria Célia Ferraz participaram, nesta terça-feira, 20, das atividades de educação ambiental em comemoração do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. Além de palestras e exibição de vídeos temáticos, foram promovidas brincadeiras ecológicas. O evento é realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, por meio do Módulo de Educação Ambiental. Ele pretende atender estudantes de quatro escolas municipais até a próxima sexta-feira, 23.


Segundo a coordenadora do Módulo de Educação Ambiental, Ludmila Araújo, palestras, oficinas e outras ações ligadas ao cuidado com o meio ambiente são realizadas nas escolas ao longo de todo ano. “A proposta é estabelecer um contato direto com os alunos e trabalhar para que a temática ‘água’ faça parte do dia a dia das crianças e da escola e que,  com a realização da ação, elas possam vivenciar o assunto de forma lúdica e assim permitir uma efetiva ação de educação ambiental”.


Para a diretora da escola, Daniela Costa, o trabalho desenvolvido com as crianças é fundamental para alcançar outros membros da família. “É preciso que essas crianças aprendam na escola para passar para os pais a importância da qualidade da nossa saúde em relação à água”.


Os alunos aprovaram a iniciativa da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Maria Eduarda Matos, aluna do terceiro ano disse que aprendeu muita coisa: “Temos que cuidar e economizar água”. Já Nicoly Santos, 7 anos, lembrou a importância de não poluir os rios. O que chamou mais a atenção de Tainá Alves foi o uso adequado da água: “Eu aprendi que não devemos desperdiçar água e que ela é boa para lavar as frutas e as verduras”. E Yasmim Freire completou: “Para termos água limpa para lavar os alimentos não podemos jogar lixo nos rios”.


A atividade ainda ocorrerá durante toda a semana nas escolas municipais Antônia Cavalcanti, localizada no bairro Pedrinhas, Mozart Tanajura, no Vila América, e Padre Aguiar, no bairro Patagônia. A coordenadora do Módulo de Educação Ambiental explicou que estas instituições foram previamente definidas e selecionadas por regiões, buscando, sempre que possível, atender toda a cidade.


 
Fotos: Arthur Garcia/Secom PMVC 

segunda-feira, 19 de março de 2012







Algumas doenças relacionadas à má qualidade da água :














DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA


  • Um banho de ducha de quinze minutos consome 240 litros de água. Fechar a torneira enquanto se ensaboa, diminuindo o tempo de banho para cinco minutos, reduz o gasto para 80 litros.

  • Escovar os dentes durante cinco minutos com a torneira aberta provoca um gasto de 80 litros. Molhar a escova, fechar a torneira e enxaguar a boca com um copo de água consome 1 litro.

  • Para lavar a louça na pia com a torneira aberta, durante quinze minutos, gastam-se 240 litros. Limpar os restos dos pratos com uma escova, usar a água retida na cuba para ensaboar a louça e abrir a torneira só na hora do enxágüe gera uma economia de 220 litros.

  • Esqueça a mangueira na hora de lavar a calçada. Água, só depois de varrer bem as folhas e a sujeira.

  • Use as lavadoras de louça e de roupa apenas quando estiverem cheias.

  • Atenção aos pequenos vazamentos. Aquelas gotas que insistem em pingar da torneira da cozinha significam um gasto extra de 46 litros por dia. As torneiras devem ser fechadas por completo depois do uso e consertadas se apresentarem qualquer defeito.

  • Com uma mangueira semi-aberta, gastam-se 560 litros para lavar o carro. Se o serviço for feito com um balde, o consumo é de 40 litros.


DESPERDÍCIO E O CONSUMO DE ÁGUA


Desperdício é aquela ação pela qual se usa mal, se desaproveita ou se perde uma coisa. Portanto, quando nos referimos ao desperdício da água estamos indicando um conjunto de ações e processos pelos quais os seres humanos usamos mal a água, a desaproveitamos ou a perdemos.
Quando as pessoas desperdiçam algo, negam não só seu valor, mas também expressam uma falta de visão do futuro, já que não estamos conservando o que vamos necessitar para viver. Portanto, desperdiçar água indica falta de clareza sobre a importância fundamental deste valioso recurso para nossa sobrevivência.
O desperdício é ainda mais grave se for considerado que a água não é um bem ilimitado e sua perda pode nos levar a situações críticas de escassez. Devemos lutar contra a escassez e eliminar as situações de desperdício.
Falta d'água é o símbolo do flagelo da região Nordeste.
Existem várias formas de consumo nas quais se utiliza a água:
    o consumo humano ou doméstico
    o consumo agrícola
    o consumo industrial
    o uso em atividades recreativas.
A água para consumo humano ou doméstico se utiliza na alimentação, o asseio pessoal e na limpeza da casa e dos utensílios ou roupas, na lavagem de automóveis e na irrigação de jardins. O consumo médio da água é mais ou menos de 120 litros diários por pessoa.
Mas esta quantidade depende das condições de nossa casa, da instituição ou instalações onde trabalhamos e das atividades que se realizam nelas.
Estima-se que a distribuição do consumo médio diário de água, por pessoa, é aproximadamente a seguinte:
36% na descarga do banheiro; 31% em higiene corporal; 14% na lavagem de roupa; 8% na rega de jardins, lavagem de automóveis, limpeza de casa, atividades de diluição e outras; 7% na lavagem de utensílios de cozinha, e 4% para beber e alimentação.
Como se pode ver, no vaso sanitário se usa a maior quantidade de água, por isto, se deve buscar equipamentos de baixo consumo para que a quantidade de água descarregada por vez seja a menor possível. As pessoas acostumadas a receber diariamente água potável às vezes não percebem seu verdadeiro valor e importância e esquecem que um pequeno vazamento ou o mau estado das instalações sanitárias pode ser origem de um enorme desperdício de água e de perda de dinheiro.
Criança brinca com água em hidrante: desperdício é um dos fatores da crise da água.
Somando perdas por instalações mal conservadas e maus hábitos, o desperdício relacionado com o consumo doméstico pode ser muito alto se não se adotam medidas corretivas eficientes, tanto nos hábitos como nos processos de manutenção das instalações.
A atividade agrícola é uma grande consumidora de água. Se considera que no mundo se utiliza quase 70% da água dos rios, lagos e aqüíferos, razão pela qual seu potencial desperdício é um dos mais graves.
Em ocasiões, os sistemas de rega desperdiçam grandes quantidades de água. Se calcula que só chegam à zona de cultivos entre 15% e 50% da água que é extraída para irrigação. Se perde água por evaporação, por absorção e por fugas.
A atividade industrial também é uma grande consumidora, especialmente nos países desenvolvidos. O cálculo é de que as indústrias chegam a utilizar entre a metade e 3/4 de toda a água extraída, em comparação com a média mundial que chega somente a 1/4 .
Na indústria há consumos muito elevados em determinados processos produtivos, por exemplo, no caso do aço, se chega a gastar 300 toneladas de água para produzir somente uma tonelada deste metal. Também são grandes consumidoras as indústrias de produtos químicos, polpa e papel, entre outras.
O consumo em muitas ocasiões tem relação com ações de refrigeração ou transporte, pelo qual a indústria tem iniciado revisões de seus processos produtivos para utilizar menos água e reusá-la.
As três categorias correntes de uso de água doce representam as seguintes porcentagens de consumo, com respeito às extrações anuais de água:
Uso em agricultura 69 %
Uso em indústria 23 %
Uso doméstico (pessoal, familiar e municipal) 8 %
É preciso cuidar com esmero como consumimos a água,
Quando e como ocorrem as maiores perdas
Como podemos reusar e economizar a água!

Rio Verruga

O rio Verruga  nasce em Vitória em Conquista, desce a serra do Marçal e deságua no rio Pardo.  

Atualmente, basta uma pequena olhada no Verruga para perceber a situação grave em que se encontra. O rio está poluído há tempos, e uma publicação feita pela ong S.O.S Mata Atlântica, no início de 2011, deu a dimensão do problema, posicionando o rio Verruga entre os mais degradados do Brasil. 
Esta infeliz classificação reacende a discussão em torno da poluição do rio, que é maltratado com esgotos caindo em seu leito, lixo jogado em suas margens e destruição da sua mata ciliar. Todos esses processos contribuem para a sua morte.
Antigamente as pessoas usavam suas águas tranquilamente, para afazeres domésticos e para banho. Hoje essas coisas parecem impossíveis de se fazer, dada a gravidade do caso. Ainda assim, muita gente se arrisca a contrair doenças, lavando roupas, limpando tripas de animais e até mesmo mergulhando no rio.
O rio Pardo também é afetado pelos efeitos da poluição, já que é o destino final do Verruga.Diante desta realidade, é necessário um esforço conjunto para a recuperação do rio Verruga, que tanto serviu ao desenvolvimento de cidades em seu entorno . A população fazendo a sua parte, evitando jogar lixo nas águas e cobrando melhorias aos governantes que por sua vez, devem estar engajados nesta luta em prol da comunidade e da natureza.



DINÂMICA HÍDRICA DA REGIÃO DO PLANALTO DE VITÓRIA DA CONQUISTA –BA


A região do municipio de Vitória da Conquista apresenta um clima de transição entre o sub-úmido e o semi-árido, com temperatura anual de 19,6Cº e com uma pluviosidade que gira em torno de 771mm  caracterizando a existência de vegetação de transição na parte mais alta com ocorrência de mata mista. É uma região planaltica, sendo uma área de interfluvio que serve de divisores de água das bacias do Rio de Contas ao norte e Rio Pardo ao sul.
 A hidrografia do planalto conquistense é bem fraca, não possuindo muitos rios em suas superfícies, mas possui importância pois funciona como transmissor de água para outras áreas. 
Ao longo das encostas da Serra do Peri-Peri percebe-se alguns níveis de drenagens incipientes e pequenas, mas que ajuda a alimentar essa pouca drenagem que se apresenta sobre o terreno geológicos da cidade de Vitória da Conquista. 
Os aspectos hidrográficos desta região são limitados devido a atuação de alguns agentes como o clima, a estrutura geológica, o relevo e o solo. Isso se dá em função de diversos fatores específicos desta região, pois o clima de transição entre o sub-úmido e o semi-árido faz com que o planalto apresente uma vertente voltado pra a semi-aridez (em direção a região do município de Jequié) e outra voltada para o clima úmido ( em direção a região do município de Itapetinga). 
A estrutura do relevo é caracterizada por possuir um mapeamento sedimentar com a presença do quartzito bem friável, devido a este fator essa região não é adequada para produzir e armazenar água pra ela mesmo, pois a medida que a precipitação age sobre a área plana ocorre a infiltração devido a formação de sedimentos bastantes porosos. Essa propriedade caracteriza uma infiltração acelerada. Entretanto a presença do solo tipo Latossolo – Amarelo que se caracteriza por ser um solo muito evoluído com grau elevado de maturidade,
horizontes bem definidos e um alinhamento muito forte. Essas propriedades dificulta a infiltração da água, originando-se assim a formação de topo de drenagem em áreas específicas.
 Por se tratar de uma área embaseada vai favorecer que a água captada pelos sedimentos seja encaminhada, formando drenagens menores que vão dando formado e volume de água a Bacia do Rio Verruga, que em sua maior parte circula pelo interior dos sedimentos.
O Rio Verruga vem sofrendo com a grande degradação ambiental, como exemplo o desmatamento da mata ciliar, despejo de poluentes gerados pelas atividades humanas, ocupação e uso irregular do solo, introdução de culturas próximos as margens, atividades pastoris entre outros.
 A poluição, entretanto, decorre de uma mudança na qualidade física, química, radiológica ou biológica do ar, água ou solo, causada pelo homem ou por outras atividades antropogênicas que podem ser prejudiciais ao uso presente, futuro e potencial do recurso (BRANCO, 1991)
 Todas essas ações realizadas de forma não planejada e sem nenhuma preocupação com os recursos naturais geram profundas transformações no espaço acarretando na poluição das águas, diminuindo o índice de oxigênio, dificultando a existência de vida aquática.

PROXIMIDADES DA SERRA DO MARÇAL 

Em direção a vertente mais oriental do planalto entrando na depressão de  Itabuna e Itapetinga percebe-se uma mudança da paisagem, pois o relevo se torna mais colinoso com a identificação de vales muitos profundos e mais bem construídos, apresentando também um resíduo pequeno de vegetação nativa. Ao
passar pela Serra do Marçal ocorre a convergência das Bacias do Rio Verruga, Rio
de Contas, Rio Catolé e Cachoeiras.
Com relação a cobertura geológica a Serra do Marçal apresenta um embasamento cristalino, substituindo a cobertura sedimentar do planalto conquistense. No contato do sedimento com o cristalino se dá uma grande produção de água, pois toda água captada pelo sedimento é direcionada para as áreas de declive, uma parte dessas águas tende a ressurgir nessas zonas de contato de sedimentos com embasamento. Portanto, nas proximidades da Serra do Marçal se constitui uma zona que ajuda bastante na alimentação da Bacia do Rio Pardo.
A Serra Marçal é bastante abrupta, a vegetaçãoa se altera e o índice geométrico se torna mais significativo. Essa declividade torna-se importante para a formação de vales, pois o fluxo de água é muito acentuado.

RIO CATOLÉ

O Rio Catolé possui sua nascente na região do munícipio de Barra do Choça cortando a cidade de Itapetinga e desagua no Rio Pardo. As regiões que circundam essa bacia apresentam um conjunto de serras bastante significativas e no centro uma grande área deprimida e plana, caracterizado pelo planalto de Vitória da Conquista, que facilita o escoamento do sistema de drenagem do Rio catolé, portanto é uma área que envia água para depressão de Itapetinga e Itabuna tendo como principal a Bacia do Rio Pardo, com conjuntos de ramificações de bacias menores.
O Rio Catolé é uma drenagem urbana que corta o município de Itapetinga, e em função disso todo esgotamento é lançado no sistema fluvial. O nível de água desse rio está diminuindo cada vez mais em decorrência do processo de sedimentação, que dá origem a muitos bancos de areia situados no decorrer do rio. Esse fato se agrava em decorrência do desmatamento da mata ciliar, que protege o leito do rio. Quando essa mata ciliar é devastada a erosão age com maior intensidade, carregando detritos para o fundo do rio dando origem ao assoreamento, implicando na falta de capacidade do rio em transportar sedimentos,
perdendo assim sua força e velocidade. Esse fenômeno, está fazendo com que o rio diminua cada vez mais a sua vazão e sua largura. Foi observado a presença de uma planície aluvial decorrente dos depósitos originados pela erosão do rio. Nas épocas de cheia o rio não consegue atingir essa planície em função da seca e do desmatamento interferindo no seu ciclo hidrológico.
Além disso a água perde a sua qualidade, pois seus padrões químicos e biológicos vão sendo alterados em funçaõ da matéria orgânica que é lançada no rio junto com o lixo e esgoto, gerando o apodrecimento da água e diminuindo índice deoxigênio, dificultando qualquer tipo de vida animal ao decorrer do seu curso.

RIO PARDO

O Pardo é uma bacia com rio exorreico, pois ele desagua diretamente no oceano na cidade de Canavieiras, depois de passar por cidades como Mascote, Camacã, Pau Brasil, Macarani, etc. possui uma drenagem perene e segue um alinhamento estrutural. A maioria dos rios desta região apresentam a característica
meândrica, ou seja, tendem a circular em curvas em função da topografia plana.Este rio passa por um leito rochoso dando a entender que ele está sendo controlado pela estrutura do embasamento, por ser um rio de baixa declividade irá apresentar uma competência pequena. Rios de baixa competência escoam pelo relevo até chegar ao embasamento perdendo a função de entalhamento e seguindo o curso horizontal. Nesta região o Rio Pardo escoa por uma área deprimida funcionando como nível de base regional para as outras drenagens localizadas nesta área. EmCanavieiras que é onde ele desemboca no oceano, o rio vai se apresentar em uma outra condição ambiental, com a presença de mangues, estuário, águas salinas,
alterando o Ph da água, assim como sua condições fícas, químicas e biológicas. Assim como visto nos outros rios, o Rio Pardo também sofre pela degradação ambiental agravada pela ações antrópicas, e acentuada pelo despejo de rios altamente poluídos em suas águas, como é o caso do Rio Catolé, que é seu
afluente.













REFERENCIAS: 
DINÂMICA HÍDRICA DA REGIÃO DO PLANALTO DE VITÓRIA DA CONQUISTA –BA
Carolina Gusmão Souza; Fabiane Silva Santos; Luana Cangussu Machado; Minéia Venturini Menezes;Talina Souza Araújo  Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/ Campus de Vitória da Conquista- BA