domingo, 29 de abril de 2012






Todos nós sabemos que a água é um bem natural que deve ser preservado. Mas, você já parou pra pensar se está colaborando para essa preservação?
Pense um pouquinho:
  • Quanto tempo você demora no banho?
  • Você escova os dentes com a torneira aberta?
  • A mangueira fica ligada enquanto você esfrega a calçada?

São atitudes como estas que parecem inofensivas, mas que, na verdade fazem um mal danado.

Olhem só:
  • Um banho de 15 minutos gasta, em média, 130 litros de água. No final do mês, isso chega a 3.900 litros!
  • Escovando os dentes: 84 litros.
  • 15 minutos usando mangueira para lavar a calçada, se gasta 279 litros de água.
Vamos aproveitar que hoje é o Dia Mundial da Água para refletir e pensar onde podemos economizar. Afinal, precisamos garantir às futuras gerações (nossos filhos e netos) acesso a esse bem tão preciso, não é?
Quem topa?






População sofre com a seca no interior do Piauí

A seca que castiga dezenas de municípios do sul do Piauí tem provocado perdas e muito sofrimento para os moradores da região. Com a falta de chuvas a grande maioria dos açudes secou e tudo o que foi plantado se perdeu. Muitos moradores encontram dificuldade para conseguir água para os animais e também para o consumo doméstico. A seca de 2012 já é considerada uma das mais devastadoras das últimas décadas.



No município de Dom Inocêncio, a 615 km de Teresina, a situação é ainda mais crítica. Até mesmo na zona urbana falta água e a população é obrigada a pagar pequenas pipas improvisadas em carros particulares para abastecerem as casas. Se na cidade a seca tem feito estragos, na zona rural os efeitos são ainda maiores. A escassez de água castiga tanto homens como animais.


Na localidade Poço Danta o drama para adquirir água é facilmente percebido. Seu Ivanildo Dias, 66 anos, utiliza uma carroça com dois vasilhames para transportar água de um pequeno açude localizado a cerca de 2 quilômetros de sua casa. A tarefa é árdua e para auxiliar no serviço ele paga um rapaz para encher as vasilhas e empurrar a carroça durante uma subida no percurso até a casa.



“Durante o tempo que moro aqui eu nunca tinha visto uma seca como essa.” relata seu Ivanildo. Ele conta que não choveu para enverdecer a caatinga e assim os animais precisarão ser alimentados com ração industrial. Desanimados, muitos criadores já estão vendendo o criatório. Um saco de ração já está custando R$ 48,00 em São Raimundo Nonato, principal pólo comercial da região. O valor deverá aumentar ainda mais nos próximos meses. Em épocas normais o preço varia entre 30 e 35 reais.

Nas localidades do interior inocentino não se houve outra coisa que não seja lamentações dos sertanejos. Em 2012 não teve milho verde, nem feijão, nem melancia, a perda foi de 100% nas plantações. Na semana passada, prefeitos da região de São Raimundo Nonato, entre eles o de Dom Inocêncio, se reuniram com o governador Wilson Martins para pedir ajuda. Um plano emergencial, elaborado por técnicos das Secretarias Estaduais de Defesa Civil, de Desenvolvimento Rural e do Ministério da Integração Nacional prevê o envio de carros-pipa, aquisição de cestas básicas, gás de cozinha e sementes para os municípios afetados.







25 - ABR - 2012 Seca: Uso de água para irrigação é suspenso em Conquista


Para evitar que a população de Vitória da Conquista e região sofra com o racionamento de água, em virtude do terceiro ano consecutivo de estiagem no semiárido baiano, o Governo do Estado tomou decisões importantes.

Entre elas, a imediata suspensão de captação de água das barragens e dos rios que as abastecem (Água Fria e dos Monos) para fins de irrigação.
Relatórios da Embasa ao titular da Sema, Eugênio Spengler, constataram que as duas barragens, responsáveis pelo abastecimento de água na cidade, têm apresentado grande redução no nível de água.
Spengler esteve nesta segunda (23) em Conquista, onde conversou com o prefeito Guilherme Menezes e participou de uma reunião na unidade regional do Inema para tratar das ações do governo estadual.
“A previsão é de que não deve chover nesta região nos próximos 90 dias. Neste momento, o consumo em Vitória da Conquista é superior ao volume de água que chega na barragem”.
“Se continuar desta maneira, teremos água apenas por mais 80 dias. Temos que controlar a captação de água e equilibrar isso. Estamos intensificando a operação que começamos há 15 dias”.
“A captação de água dos rios e na barragem deverá ser feita, exclusivamente, para consumo humano”, afirmou o secretário, amparado na Lei Federal nº 9433/97, que prevê esta ação em caso de escassez hídrica.
A partir desta terça (24), uma operação desencadeada com apoio da Polícia Militar irá fiscalizar as propriedades rurais que já foram notificadas nas últimas semanas.
“Mais de 95% dos donos de propriedades rurais aqui da região não possuem outorga (autorização) para captar água utilizada na irrigação. Estes terão as bombas e equipamentos hidráulicos apreendidos”, disse Spengler.

23/04/2012 - 12:04 O problema da seca no Nordeste não é falta de água


Mais de 250 municípios decretaram estado de emergência por conta da seca prolongada no Nordeste. O nível dos açudes está baixo, sendo que alguns já secaram. Plantações se perderam. Quem tem cisterna ou reservatório na propriedade está conseguindo garantir qualidade de vida para a família e as criações.
Dilma Rousseff tem reunião, nesta segunda (23), com governadores do Nordeste e deve tratar da seca e de medidas que serão tomadas pelo governo federal para ajudar a mitigar seus efeitos.
Tempos atrás, durante outra estiagem, fiz um ping-pong curto com João Suassuna, engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco. Ele é um dos maiores especialistas na questão hídrica nordestina. Entrei em contato com ele de novo e refiz as perguntas. Pouco mudou.
Por mais que haja evaporação e açudes sequem, a região possui uma grande quantidade de água, suficiente para abastecer sua gente. Segundo Suassuna, o problema continua não sendo de falta de recursos naturais, mas de sua distribuição.
Falta água no Nordeste?
O Nordeste brasileiro é detentor do maior volume de água represado em regiões semi-áridas do mundo. São 37 bilhões de metro cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. A água existe, todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para ao atendimento de suas necessidades básicas.
O que é o projeto de transposição do São Francisco?
O projeto do governo, remanescente de uma idéia que surgiu na época do Império, visa ao abastecimento de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional, com as águas do rio São Francisco. Ele foi idealizado para retirar as águas do rio através de dois eixos (Norte e Leste), abastecer as principais represas nordestinas e, a partir delas, as populações. Hoje, as obras estão praticamente paralisadas, com alguns trechos dos canais se estragando com o tempo, apresentando rachaduras.
Então ele é a saída para essa distribuição?
O projeto é desnecessário tendo em vista os volumes d´água existentes nas principais represas nordestinas. Da forma como o projeto foi concebido e apresentado à sociedade, com o dimensionamento dos faraônicos canais, fica clara a intenção das autoridades: será para o benefício do grande capital, principalmente os irrigantes, carcinicultores [criadores de camarão], industriais e empreiteiras.
Então, há outras alternativas para matar a sede e desenvolver a região?
A solução do abastecimento urbano foi anunciada pelo próprio governo federal, através da Agência Nacional de Águas (ANA), ao editar, em dezembro de 2006, o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água. Nesse trabalho é possível, com menos da metade dos recursos previstos na transposição, o beneficio de um número bem maior de pessoas. Ou seja, os projetos apontados pelo Atlas, com custo de cerca de R$ 3,6 bilhões, têm a real possibilidade de beneficiar 34 milhões de pessoas, em municípios com mais de 5.000 habitantes.
O meio rural, principalmente para o abastecimento das populações difusas – aquelas mais carentes em termos de acesso à água, poderá se valer das tecnologias que estão sendo difundidas pela ASA (Articulação do Semiárido), através do uso de cisternas rurais, barragens subterrâneas, barreiros, trincheiras, programa duas águas e uma terra, mandalas etc.
Enquanto isso, o orçamento do projeto de Transposição não pára de crescer. No governo Sarney, ele foi dimensionado com um único eixo e tinha um orçamento estimado em cerca de R$ 2,5 bilhões. Na gestão Fernando Henrique, ganhou mais um eixo e o orçamento pulou para R$ 4,5 bilhões. No governo Lula, saltou para R$ 6,6 bilhões. E, agora, no governo Dilma, chegou na casa dos R$ 8,3 bilhões. Como se trata de um projeto de médio a longo prazo, essa conta chegará facilmente à cifra dos R$ 20 bilhões nos próximos 25 a 30 anos.
Notas do blog:
- O governo Dilma mudou a política de apoio à construção de cisternas que vinha sendo tocada pela ASA através do projeto “Um Milhão de Cisternas para o Semiárido”. Para acelerar a produção de cisternas (gigantes caixas d’água que guardam a água da chuva), as placas de cimento foram trocadas por pré-moldados de polietileno – que podem deformar com o calor, custam mais que o dobro que os feitos com a matéria-prima anterior, não utilizam mão-de-obra local na sua confecção (não gerando renda) e tem manutenção mais complexa do que se fossem feitos de alvenaria. As organizações sociais criticaram a tomada de decisão centralizada, sem questionar quem vem executando e se beneficiando da política pública na base.
- No ano passado, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União constataram um desvio de R$ 312 milhões em verbas do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), que poderiam estar sendo utilizadas para diminuir o impacto da estiagem deste ano.
Como disse, o problema (que não é novo) não é de falta e sim de distribuição. De água, de decisões, de recursos. Enfim, de cidadania. E não causada apenas pelo velho coronelismo, que foi travestido de modernidade, e ainda assola a região. Mas pelas novas políticas de desenvolvimento, produzidas sob a justificativa do progresso e da renovação, mas que mantém tudo como sempre foi.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Turma da Mônica - Economizar Água

PLANETA ÁGUA - GUILHERME ARANTES(RECORDAÇÕES ANOS 80)



Água e Vida


Comemoramos no último dia 22 de março o Dia Mundial da Água. 
A água é sem dúvida o líquido mais precioso de nosso planeta. 
Sem a água, a vida não existiria. Seres humanos, animais, e plantas, 
todos precisam da água para viver e crescer.

A água para o nosso planeta é como o sangue para nosso corpo. 
A exemplo do sangue que leva os nutrientes, oxigênio etc. para as 
células do organismo em todos os tecidos do corpo, a água transporta 
os nutrientes para os milhares de organismos vivos na Terra.
Da mesma forma que aproximadamente 70% da superfície terrestre 
é composta por água, 70% do nosso corpo é também constituído por água, 
tendo o sangue seu principal distribuidor. Mais de 80% de nosso sangue 
é constituído de água facilitando assim a irrigação e alimentação de nosso corpo.


É preciso intender que a água é um recurso muito limitado. 
Além disso, ela é mal distribuída no planeta i.e., enquanto algumas regiões 
têm bastante, outras não têm acesso à água.A convivência do homem e da água é muito antiga. Ao longo da história, o homem aprendeu a usar a água em seu favor para plantar, criar, gerar energia etc. O homem sempre procurou morar perto dos rios para obter água potável, facilitar a irrigação, gerar energia etc. A água foi também fundamental na revolução industrial permitindo o surgimento da roda d’água (roda de burden), a máquina a vapor, as usinas, refinarias, hidrelétrica etc.Com o aumento da população mundial, o crescimento da produção industrial, e a falta de políticas públicas de sustentabilidade, o problema do acesso à água está se tronando cada vez mais preocupante. Para ter uma ideia do tamanho do estrago, estima-se que, nas capitais brasileiras, apenas 17% das indústrias tratam seus esgotos e que 83% jogam nos rios todo lixo produzido.


Mudar nossos hábitos, nossos costumes no nosso dia a dia, como por exemplo: 
fechar a torneira ao escovar os dentes, reaproveitar a água de uso doméstico, 
economizar água tratada, utilizar menos detergentes, jogar o lixo no lugar apropriado, entender e respeitar o ciclo da água, plantar árvores, denunciar as empresas que poluem, denunciar ocupações clandestinas que estejam despejando esgoto e lixo nos mananciais. 



Precisamos também cobrar a implantação de leis de proteção ao meio 

ambiente e contra as poluições, como, por exemplo, a Lei “Cidade Limpa” em São Paulo. 

Projetos de perenização dos rios e de construção de barragens são ações concretas 

que devem ser levadas a sério.É preciso fazer estudos aprofundados das bacias hidrográficas e fluxo das águas. Esses estudos devem ser levados em consideração no planejamento das cidades, pois não podemos continuar a desafiar a natureza construindo nos lugares errados e asfaltando nos lugares errados.Mas, necessitamos principalmente de educação. Uma educação que nos leva ao estabelecimento da consciência ecológica, para uma convivência em harmonia com a natureza, e para uma verdadeira solidariedade entre os seres humanos. Precisamos cuidar deste bem valioso que a natureza nos deu. Precisamos ter paz com a natureza e nos preocupar de vez com nosso planeta.











O Planeta Terra clama por socorro!


...Quando seca um Rio,
É a Natureza gritando.
Dando sinal para o homem,
Que não está agüentando.
Com a degradação da Natureza
A Terra está definhando...

Nilton Gonçalves Menezes